A produção de fertilizantes azotados é responsável por quase um terço da
energia consumida na agricultura moderna. Parte significativa dessa energia poderia ser
reduzida pelo incremento da fixação biológica, processo que envolve microrganismos
com capacidade de utilizar o azoto atmosférico e de o transferir de formas variadas para as plantas. Este tipo de microrganismos pode proporcionar maior quantidade de azoto
disponível nos ecossistemas terrestres, tendo grande impacto a nível agronómico,
económico e ecológico. Algumas plantas como as leguminosas, podem estabelecer
relações simbióticas com microrganismos fixadores e beneficiarem de forma particular
da ação dos microrganismos. Por essa razão as leguminosas são componentes valiosos
em misturas forrageiras com gramíneas e na rotação de culturas para diminuir a
dependência dos fertilizantes azotados.